terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enquanto isso, em Brasília...

Brasília está pensando em comprar um sofá e um tapete novos, mas faz vista grossa para o fogão entupido, a geladeira enferrujada, a máquina de lavar barulhenta e inoperante. O MINISTÉRIO DA CULTURA e o GDF anunciaram uma parceria para a construção de mais dois MUSEUS até 2014, um deles o da Fotografia Brasileira. Palmas para ele, mas vale pendurar na porta da geladeira velha alguns lembretes tanto para a ministra quanto para o governador.

1 - O Arquivo Público do Distrito Federal guarda um tesouro da história de Brasília. São documentos, vídeos, fotografias e depoimentos orais que relatam os épicos acontecimentos do fim dos anos 1950. Como já informou a repórter Nahima Maciel neste jornal, os preciosos filmes e os negativos de fotografias do período da construção estão se deteriorando irremediavelmente. Para tratar os 6 milhões de imagens do acervo, seriam necessários R$ 24 milhões. O orçamento anual do Arquivo resume-se a risíveis R$ 300 mil. O corpo de funcionários efetivos não ocupa os dedos das duas mãos.

2 - O Instituto Histórico e Geográfico do DF "é o mais esquecido dos arquivos brasilienses", escreveu Nahima. Guardião de coleções de revistas e jornais que noticiaram a construção de Brasília, o IHGDF tem apenas um FUNCIONÁRIO cedido pela Secretaria de Educação. "Os mapas históricos estão em cestos."

3 - Principal espaço de exposição da cidade, o MUSEU de Arte de Brasília, o MAB, está fechado desde 2007. O predinho moderno no Setor de Clubes Norte já foi um dos mais importantes destinos da arte contemporânea da capital.

4 - O Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, está em estado precário.
Parte significativa da história cultural da cidade nos anos 1970/1980 e até 2000, o galpão corre o risco de se transformar em destroços da memória de mais de uma geração de brasilienses.

5 - A BIBLIOTECA NACIONAL não possui acervo de livros em papel, só digitalizados. E não se trata de uma opção pela tecnologia, mas de falta de recursos para investimento. O MUSEU da República não tem acervo perene.

6 - A FUNDAÇÃO Athos Bulcão está encostada num endereço temporário enquanto um belíssimo projeto de Lelé para a sede definitiva espera um mecenas para ser construído.

7 - Mais comovente representação do heroísmo dos que construíram a cidade, o MUSEU Vivo da Memória Candanga precisa de recursos para incrementar o seu acervo, as suas atividades culturais e a sua estrutura física.

8 - Entra governo e sai governo e o Espaço Lucio Costa, o surpreendente MUSEU debaixo da Praça dos Três Poderes, aguarda que algum SERVIDOR público, com poder de decisão, renove as suas instalações e incremente as suas atividades.

9 - O TEATRO Oficina do Perdiz espera por um gesto de coragem para ser salvo.

10 - E o Catetinho completou 55 anos fechado ao público à espera de reforma.

Fonte: Correio Braziliense, 25/11/2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DEU NO JORNAL: Brasília vai ganhar cinco novos MUSEUS


JORNAL DE BRASILIA - DF
Proposta prevê mais cinco novos museus
 Esta é a proposta que o Ministério da CULTURA (MinC) apresentou, na última semana, ao Governo do Distrito Federal. A ideia é construir uma Esplanada dos MUSEUS (Museu dos Esportes, de Arte das Américas, da Democracia, da Biodiversidade e da DIVERSIDADE CULTURAL) em uma área ainda não definida, mas que reúna todas as unidades num mesmo espaço geográfico.

Resposta de um leitor:
Haja paciência! 
Sr. Redator:
Nossos políticos e administradores públicos não cessam de nos surpreender com a sua singular criatividade. Vão criar cinco novos MUSEUS no DF: Esportes, Arte das Américas, Democracia, Biodiversidade e DIVERSIDADE CULTURAL. Os empreiteiros de obras públicas certamente estão esfregando as mãos de contentamento. Alguns milhões serão gastos. Pra quê? Ninguém vai aos MUSEUS já existentes - que vivem às moscas - sem nem sequer terem acervo permanente. Os turistas, que não ficam em Brasília mais de 12 horas, se interessarão por mais alguns MUSEUS chinfrins? Talvez os luminares tenham pensado, isto sim, em mais algumas sinecuras: diretores, curadores, administradores, museólogos...Depois, quem sabe, surgindo do nada, apareça mais uma secretaria para atender à base do governo? Enquanto isso, escolas, centros de saúde, hospitais e logradouros pobres clamam, inutilmente, pela atencão dessas inteligências. Haja paciência!
» Nilton de Castro Bessa, Sudoeste

terça-feira, 1 de novembro de 2011

UMA HISTÓRIA DO BRASIL NA PINACOTECA DE SÃO PAULO: É POSSÍVEL


A nova exposição de longa duração da Pinacoteca de São Paulo está recebendo muitos elogios. Transcrevemos abaixo reportagem de Luiza Duarte, publicada no Globo de 30/10/2011. A instituição tem procurado romper com a mesmice dos discursos expositivos dos grandes museus brasileiros, fazendo releituras do acervo mais antigo e diálogos com a arte contemporânea.
 
UMA HISTÓRIA DO BRASIL
Com painel do século XVIII a 1930, Pinacoteca de SP prova bom uso de acervo público
Luisa Duarte

segundocaderno@oglobo.com.br


Há cerca de um mês e meio publiquei neste mesmo espaço um artigo sobre o desequilíbrio do sistema da arte no Brasil. Um dos objetivos do texto era apontar a necessidade da valorização de coleções de arte públicas no país e refletir sobre a falta de INCENTIVO por parte de entidades privadas e estatais.

O texto de hoje vem mostrar que nem tudo é terra arrasada quando se fala em instituições e acervos no lugar em que vivemos. A mostra "Arte no Brasil - Uma história na Pinacoteca de São Paulo", em cartaz em caráter permanente na Pinacoteca do Estado de São Paulo, nos mostra que sim, existem coleções públicas, e sinaliza para a possibilidade de uma instituição funcionar com um padrão de excelência em solo brasileiro, desde que conte com recursos constantes e seja conduzida por profissionais de capacidade reconhecida em um projeto de médio e longo prazo.

A Pinacoteca é um exemplo disso, tendo à sua frente o diretor Marcelo Araújo e o curador-chefe Ivo Mesquita, dois grandes responsáveis pelo trabalho realizado neste espaço dedicado à arte contemporânea, mas também moderna e pré-moderna.

"Arte no Brasil" é fruto de um recorte curatorial que busca apresentar uma história da arte no Brasil entre o século XVIII e a década de 1930, época em que se estabeleceu no meio artístico brasileiro a distinção entre "belas artes" e "arte moderna". O que se vê ao longo de 11 salas divididas por temas como "A tradição colonial", "Os artistas viajantes", "A criação da academia" e "A pintura de gênero" é um conjunto com cerca de 500 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e fotografias, que nos recorda um período importante da arte no país, mas cada vez mais esquecido.

Uma tela como "A LEITURA" (1892), de Almeida Jr., encontra-se no núcleo sobre pintura de gênero. Já a bela "Baía cabralia" (1900), de Antonio Parreiras, é uma pintura de paisagem que nos revela não um Brasil solar, mas sim atravessado por vazio e certa melancolia.

A curadoria elegeu dois grandes eixos que encaminham a mostra, o primeiro deles trata da formação de um imaginário visual sobre o Brasil. Nesse ponto, é fundamental a contribuição dos artistas viajantes estrangeiros dos séculos XVII ao XIX. De outro lado, há a formação de um sistema de arte no país - ensino, produção, mercado, crítica e MUSEUS - iniciado com a vinda da Missão Artística Francesa, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e o PROGRAMA de Pensionato Artístico.

Toda a mostra está entremeada por quatro salas de caráter temporário que realizam diálogos com a exposição principal. Este é o caso da coletiva "Viajantes contemporâneos", que reúne trabalhos de artistas como Cildo Meireles, Carla Zaccagnini, João Modé, Vicente de Mello, Rivane Neuenschwander, entre outros. Todas as obras exibidas foram feitas quando estes artistas estavam na condição de viajantes, por conta de programas como residências, feiras e bienais. Se vemos ao longo de "Arte no Brasil - Uma história na Pinacoteca de São Paulo" uma série de trabalhos feitos por artistas viajantes que vinham para o Brasil e forjavam uma representação do país - sendo o Rio de Janeiro a cidade mais representada -, hoje os artistas trazem para o Brasil o lugar visitado de maneira poética.

Gosto pelo colecionismo

Era preciso um espaço maior para realizar um ensaio crítico sobre uma mostra dessa envergadura, mas fica aqui o registro desta que já é uma exposição histórica e imperdível. Resultado de um trabalho em equipe que mobilizou todos os setores da instituição ao longo de quatro anos, "Arte no Brasil - Uma história na Pinacoteca de São Paulo" revela, entre muitas coisas, como foi forjado no Brasil o gosto pela arte e pelo colecionismo, público e privado, gosto este que está na origem da criação dos MUSEUS e dos processos de transformação dos bens culturais em patrimônio público, ou seja, aquilo que pertence a todos nós e forma simbolicamente um país mais reflexivo sobre si mesmo. Consciente de sua história e, quem sabe assim, mais seguro no seu presente e esperançoso quanto ao seu futuro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JUSTIÇA USA CONCEITO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL EM SENTENÇA INÉDITA

Transcrevemos a notícia abaixo, onde pela primeira vez uma sentença da justiça brasileira argumenta a "violação do patrimônio imaterial" de uma empregada de uma grande rede de lojas para garantir-lhe o ressarcimento de danos morais:


RIO - De tanto ouvir piadas e comentários maldosos devido aos broches com os bordões "Quer pagar quanto?" e "Olhou, Levou", a funcionária da Casas Bahia Viviane Corrêa da Silva acabou recorrendo à Justiça e conseguiu que empresa fosse condenada a pagar uma indenização de R$ 5 mil por dano moral, segundo informação divulgada nesta terça-feira pela Justiça do Trabalho do Rio. Viviane alegou que era obrigada a usar o broche com os dizeres, partes de uma campanha publicitária da loja.
No processo, os advogados da Casas Bahia alegaram que os clientes sabiam que as frases ser referiam exclusivamente às promoções e que o broche só era usado quando havia promoções, além de ficarem restritos aos ambientes das lojas. Para a Justiça, porém, as frases nos broches que os funcionários usavam "dão margens a comentários desrespeitosos por parte de clientes e terceiros", violando o "patrimônio imaterial do empregado". (grifo nosso)
Viviane já havia obtido uma sentença favorável em primeira instância, mas a empresa recorreu. A 6ª Turma do TRT/RJ manteve a condenação, mas reduziu o valor da indenização, fixado inicialmente no equivalente a doze meses da maior remuneração da empregada, que era de cerca de R$1.000,00.
A reportagem do GLOBO entrou em contato com a Casas Bahia e está aguardando a manifestação da empresa sobre a decisão judicial.

Fonte: Agencia O GLOBO 25/10/11

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LÍBIA: bombardeios evitam museus e locais históricos



Antes que levantassem vôo para bombardear alvos na Líbia, os pilotos da Otan receberam uma carta com coordenadas de museus e sítios arqueológicos. Graças a esta ação de historiadores da arte o patrimônio cultural da Líbia parece ter permanecido relativamente intacto.

No calor do conflito, a conservação de patrimônios culturais não costuma ser prioridade. Mesmo assim Joris Kila, especialista em patrimônio histórico da Universidade de Amsterdã, viaja assim que possível para países onde tesouros artísticos estão literalmente sob fogo cruzado. Recentemente ele esteve na Líbia. Por conta própria. “Não dá para esperar um ano até que se consiga levantar fundos, como faz a Unesco.”
Os danos não foram tantos, acredita Kila:

“Em geral, a maioria dos sítios arqueológicos importantes está segura. Por exemplo, Lepcis Magna e Sabratha. Nós agora estamos fazendo inspeções em Benghazi, mas as primeiras informações indicam que lá também não houve danos graves. Sabemos pouco sobre a situação no sul da Líbia, sobre as pinturas rupestres e uma antiga cidade árabe, porque ainda não se pode ir até lá. Fica muito longe e ainda há conflito armado.”

Lista
A intervenção precoce de especialistas internacionais contribuiu para a proteção do patrimônio líbio. Pouco antes dos ataques aéreos começarem, a Otan recebeu as coordenadas dos museus e pontos de relevância cultural. Uma espécie de lista de locais que não podiam ser bombardeados pelos pilotos. E isso funcionou. Um ataque de precisão a uma estação de radares bateu na trave: um castelo romano localizado ao lado permaneceu intacto, com exceção de alguns buracos de bala.
Os turistas conhecem principalmente os sítios arqueológicos no litoral, diz o historiador holandês Jona Lendering. As antigas cidades gregas de Cirene e Apollonia, e no nordeste Lepcis Magna e Sabratha, têm belíssima arquitetura. Mas no deserto há sítios arqueológicos que são ainda mais interessantes.
Jona Lendering fala com entusiasmo contagiante sobre Wadi Ghirza, localizada no sul do país. Ali os romanos desenvolveram um engenhoso sistema para coletar e manter a pouca água da chuva que cai na região.
“Eles tentaram regular isso no século III antes de Cristo com barragens, poços e bacias. É surpreendente que uma paisagem inteira tenha sido adaptada para as exigências dos governantes romanos, que tiveram que construir um forte contra os berberes. Se você vai até lá hoje, não dá para imaginar que um dia se cortou árvores ali para ter lenha para aquecer as casas de banho. Lá onde agora é estepe, já foi possível manter um bosque.”



Saques
Os sítios arqueológicos ao sul são de acesso mais difícil. Isso é tanto uma vantagem como uma desvantagem. Um saque exigiria mais planejamento, mas ao mesmo tempo há menos possibilidade de supervisão. E muitos artefatos não estão registrados ou fotografados.
Depois da queda do presidente líbio Muamar Kadhafi, saques e contrabando estão à espreita. Mas ao que parece, o próprio ditador não teria retirado objetos de valor, diz Joris Kila.
“Ouvimos dizer que Kadhafi não é lá muito interessado por antiguidades. Ele se preocupava mais com objetos contemporâneos de luxo e corrupção. Mas nunca se sabe se algo não foi roubado pela família durante todas as tentativas de fuga. Pelas informações que recebemos até agora da Líbia, parece que isso não aconteceu.”

Segredo
Por isso é tão importante estar lá o quanto antes, diz Joris Kila. Durante um conflito, já é preciso identificar o que acontece. Se a Unesco for olhar daqui a seis meses, todos os rastros terão sido apagados. Kila acredita que a organização das Nações Unidas deveria ser muito mais ativa.
Nesta sexta-feira a Unesco terá uma reunião sobre a Líbia. Dela também participarão funcionários da Interpol. Kila e seus colegas apresentarão um relatório de suas descobertas. O especialista holandês quer retornar à Líbia para uma nova inspeção. Quando, ele prefere manter em segredo. “Não queremos que outras pessoas pensem em fazer isso, porque ainda não é nada seguro.”

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A MORTE DO MUSEU


Depois do falecimento do Museu do I Reinado (Casa da Marquesa de Santos), cumpre-nos informar a morte do Museu dos Teatros. Ambos pertenciam, ou melhor, eram administrados (?) pelo Estado doRio de Janeiro. Com certeza um novo recorde na cultura brasileira.


Fechado há dois anos para o público, com funcionamento apenas para pesquisadores, o Museu dos Teatros do Estado do Rio teve quase todo seu acervo transferido para o Teatro Municipal, como noticiou  Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. De acordo com a Secretaria estadual de CULTURA, foi feita uma devolução das peças, já que cerca de 70% delas pertencem ao Municipal, onde haverá uma sala de exposição sobre a sua história.

Não se sabe ainda se o silêncio profundo da comunidade museológica em torno dos dois falecimentos é um sinal de respeito ou de protesto. 

Fonte:
Imagem: insoonia.com

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Museu de Arte de Taiwan

O escritório português de arquitetura e design OODA foi premiado pela inovadora proposta que apresentou para o futuro museu de arte da cidade de Taipé, em Taiwan. O projeto, que lembra uma espécie de caixa de aço e vidro retorcida, deve se tornar um dos cartões postais da cidade em breve. Para entrar no museu, os visitantes terão que passar por baixo da construção – o acesso será feito por elevadores situados no centro do prédio. O interior da construção vai abrigar uma série de galerias, além das instalações administrativas. No centro do prédio, a curvatura de vidro cria espaço para o armazenamento de água, painéis solares integrados e janelas de ventilação. Na área adjacente ao museu, serão plantadas mais de 750 diferentes árvores. Pelo que se vê, os museus são o novo palco da arquitetura contemporânea naquilo que ela tem de mais ousada.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um museu para entender a evolução da Terra




Esqueletos de dinossauros são atração dentro dos espaços que compõem o Museu da Geodiversidade


Um cenário interativo simula a abertura da crosta terrestre tal como se estivéssemos vivenciando um terremoto. É o destaque da exposição Memórias da Terra, principal atração do Museu da Geodiversidade, espaço voltado para a divulgação do conceito que designa de que maneira a diversidade de rochas, solos e substratos terrestres influencia o desenvolvimento da vida em nosso planeta. Localizado no campus da UFRJ, no Fundão, é o primeiro museu sobre esse tema no mundo.

Inaugurado em dezembro de 2008, o espaço ficou fechado cerca de dois anos para reformas e obras de melhoria de infraestrutura e será reinaugurado no próximo dia 14 de setembro. A reformulação do museu e a exposição contaram com apoio da FAPERJ através de três projetos apoiados pelo edital Difusão e Popularização da Ciência no Estado do Rio de Janeiro.

A montagem de esqueletos completos, ou mesmo partes, de dinossauros e outros animais pré-históricos que habitaram a Terra há milhões de anos também farão parte da exposição.

Outro ponto alto do Museu da Geodiversidade é a reconstituição do ambiente terrestre em sua origem, com destaque para o meteorito Uruaçu, composto principalmente de níquel e ferro, encontrado numa fazenda no interior de Goiânia e ainda pouco estudado por pesquisadores brasileiros.

O espaço para exposições do museu tem pouco mais de 750 m² e é composto de recepção, corredor de atividades internas e exposições temporárias, além de loja, sala para exposições de longa duração ou permanentes e uma praça coberta.

A museóloga Aline Rocha de Souza, uma das fundadoras do CCEMP, integra a equipe do Museu da Geodiversidade da UFRJ

Uma parceria com o programa Jovens Talentos da FAPERJ oferecerá bolsas de pré-iniciação científica para estudantes de ensino fundamental e moradores de comunidades do entorno da UFRJ atuarem como monitores em visitas guiadas ao espaço.

O museu fica no campus Ilha do Fundão, da UFRJ (Avenida Athos Silveira, 274), no térreo do prédio do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). A região fica próxima às principais vias de acesso ao centro do Rio (Avenida Brasil, Linha Vermelha e Amarela). O local estará aberto para visitação pública e gratuita de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Fonte: Planeta Universitário

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estados Unidos devolvem peças arqueológicas da tumba de Tutancâmon ao Egito

Peças serão exibidas junto ao restante das antiguidades pertencentes a Tutancâmon no Museu Egípcio do Cairo


Depois de mais de 60 anos, 19 peças arqueológicas do faraó mais famoso do Egito, Tutancâmon (1336-1327 a. C), vão retornar ao país nesta terça-feira (2). De acordo com o Conselho Supremo de Antiguidades egípcias (CSA), o Metropolitan Museum of Art de Nova York decidiu entregar esses objetos após uma série de negociações entre responsáveis egípcios e americanos.
Todas de pequeno tamanho, são destaques um cachorro de bronze, de apenas dois centímetros de altura, um bracelete de lápis-lazúli, em forma de esfinge, e um colar de contas.
Os objetos foram encontrados na tumba de Tutancâmon, descoberta pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922 na ribeira oeste do rio Nilo, na localidade monumental de Luxor, localizada 700 quilômetros ao sul da capital.
Nessa época, o governo egípcio permitia que eles trabalhassem com recursos próprios para ficarem com uma parte substancial de suas descobertas.
O CSA adiantou que as 19 peças serão exibidas junto ao restante das antiguidades pertencentes a Tutancâmon no Museu Egípcio do Cairo - que deve ser inaugurado em 2012.
(Fonte: Rodrigo Alvares)

Comentário
Este é um assunto sempre polêmico e cada vez mais atual. Só nesta semana mais três museus fizeram devolução de peças “pilhadas” de outros países. No Fórum Social Mundial realizado em Belém (2009), o CCEMP (que ainda não tinha esse nome) conduziu discussões e reflexões sobre esse tema. Na época, os participantes dessas discussões recomendaram:
a devolução, ao povo paraguaio, dos arquivos documentais apropriados pelo Brasil durante a Guerra do Paraguai;
a solicitação ao Nationalmuseet De Copenhagen, Dinamarca, da devolução do Manto Tupinambá. Este manto, belíssimo, feito com penas de guará, foi uma das atrações da Mostra do Redescobrimento, realizada em 2000.



Leituras artísticas sobre esse manto mítico foram feitas pela artista plástica Lygia Pape, o que pode ser conferido na dissertação de mestrado de Sheila Ortega.

(Comentário de Eurípedes Junior, membro do CCEMP)

MPF processa União e Município de Estância por não preservarem imóvel histórico


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O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) processou a União e o município de Estância por não preservarem um imóvel integrante do Patrimônio da União e relevante valor histórico. O prédio em questão, localizado na praça Orlando Gomes Santos (Jardim Velho), em Estância, foi sede da Receita Federal e atualmente se encontra abandonado e com sua estrutura afetada.
Segundo parecer técnico elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan), a edificação é um vestígio da tipologia urbana brasileira dos últimos séculos e é um bem cultural relevante para o contexto histórico do município de Estância. Segundo o parecer, o imóvel tem valor histórico e cultural, de modo que o seu desaparecimento representaria prejuízo irreversível para o patrimônio de Estância.
Para o procurador da República que assina a ação, Rômulo Almeida, houve, no caso, um comportamento apático e de descaso da União na preservação do seu patrimônio. Também o município não adotou providências necessárias à restauração e preservação do bem, desprezando o valor histórico-cultural do imóvel para o conjunto urbano daquela cidade.
O imóvel tem clara relevância para Estância, por isso também o município tem obrigação de manter a integridade do prédio. Também não pode ser ignorado o significado do imóvel para a própria União, vez que o mesmo foi ocupado durante significativo período por um dos órgãos federais mais antigos e relevantes da estrutura do Poder Executivo Federal, integrando obrigatoriamente a história da Receita Federal.

Tendo em vista a degradação do prédio, o MPF/SE pede que a Justiça Federal determine liminarmente que sejam feitas obras emergenciais na estrutura, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. Caso contrário,a integridade da estrutura e as feições arquitetônicas originais do imóvel estarão em risco.
O MPF/SE também requer a condenação da União e do município de Estância à obrigação de iniciar, sob pena de multa diária, uma reforma completa e definitiva no imóvel, devendo, para tanto, apresentar um projeto de restauração que deverá ser aprovado pelo Iphan.

Fonte: MPF

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pegadas que haviam desaparecido de Sousa em 1984 são 'encontradas' no museu de Santa Luzia (PB)





Fogo amigo??

O Museu Jeová Batista, de Santa Luzia, foi 'pego' numa situação no mínimo vexatória. Encontra-se na instituição uma pegada desaparecida em 1984 do Vale do Dinossauro, segundo informações da Revista Ciência Hoje. A pegada 'raríssima e considerada entre as mais importantes já encontradas', conforma a publicação, faz parte do anúncio do museu.
Confira matéria editada no portal Folha do Sertão:
“Em setembro de 1983, uma equipe do Centro Studi Ricerche Ligabue, de Veneza (Itália), fotografou em rocha pertencente à Formação Sousa. Do Cretáceo Inferior, estas duas pegadas, gravadas no terreno quando um dinossauro terópode, bípede e carnívoro, estancou sobre os dois pés. As pegadas raríssimas e consideradas entre as mais importantes já encontradas, continuavam no local em maio de 1984, mas em outubro a ação predatória de desconhecidos havia provocado seu desaparecimento. Assim, em curto espaço de tempo, o homem destruiu rastros que a natureza preservou durante milhões de anos, o que demonstra a urgência das medidas voltadas para a proteção dessas obras-primas essenciais ao estudo da evolução da vida no planeta, escreveu o paleontólogo Giuseppe Leonardi. (*)


(*) Revista Ciência Hoje, volume 2 Nº. 15, novembro/dezembro de 1984.

Encontro de Educação Patrimonial Reúnde Especialistas em Outro Preto




Estão abertas as pré-inscrições para o 2º Encontro Nacional de Educação Patrimonial, com o tema “Estratégias para a construção e implementação de uma política nacional”. A pré-inscrição é destinada aos que pretendem apresentar seu trabalho no evento.
O encontro faz parte do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes 2011, e será realizado de 17 a 21 de julho, no Centro de Artes e Convenções da UFOP. O objetivo é pactuar estratégias para política de educação patrimonial e consolidar o Sistema Nacional do Patrimônio Cultural.
A presença de vários setores da sociedade é também uma oportunidade de fortalecer uma rede diversificada de profissionais, instituições públicas e privadas, estudantes e grupos da comunidade, capaz de multiplicar ações de valorização do patrimônio cultural brasileiro como elemento chave para a identidade nacional e sociedades sustentáveis.
A inscrição será validada a partir do envio do comprovante de pagamento do boleto bancário, disponível no site www.festivaldeinverno.ufop.br a partir de 15 de junho e deve ser encaminhada ao e-mail educacaopatrimonial.encontro@gmail.com. O valor da taxa de inscrição é de R$15. O encontro é aberto, mas o número de inscrições é limitado. Os técnicos do Iphan devem entrar em contato com a sua Superintendência.
O encontro é promovido pelo Iphan em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e inaugura a participação do Instituto na Curadoria de Patrimônio do Festival de Inverno. Além do Encontro, o Iphan oferece uma seleção de oficinas, instalações e exposições que contemplam a diversidade cultural e oferecem ao público a possibilidade de vivenciar e refletir sobre as questões referentes ao patrimônio cultural brasileiro.

MPF processa União e Município de Estância por não preservarem imóvel histórico

O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) processou a União e o município de Estância por não preservarem um imóvel integrante do Patrimônio da União e relevante valor histórico. O prédio em questão, localizado na praça Orlando Gomes Santos (Jardim Velho), em Estância, foi sede da Receita Federal e atualmente se encontra abandonado e com sua estrutura afetada.
Segundo parecer técnico elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan), a edificação é um vestígio da tipologia urbana brasileira dos últimos séculos e é um bem cultural relevante para o contexto histórico do município de Estância. Segundo o parecer, o imóvel tem valor histórico e cultural, de modo que o seu desaparecimento representaria prejuízo irreversível para o patrimônio de Estância.
Para o procurador da República que assina a ação, Rômulo Almeida, houve, no caso, um comportamento apático e de descaso da União na preservação do seu patrimônio. Também o município não adotou providências necessárias à restauração e preservação do bem, desprezando o valor histórico-cultural do imóvel para o conjunto urbano daquela cidade.
O imóvel tem clara relevância para Estância, por isso também o município tem obrigação de manter a integridade do prédio. Também não pode ser ignorado o significado do imóvel para a própria União, vez que o mesmo foi ocupado durante significativo período por um dos órgãos federais mais antigos e relevantes da estrutura do Poder Executivo Federal, integrando obrigatoriamente a história da Receita Federal.

Tendo em vista a degradação do prédio, o MPF/SE pede que a Justiça Federal determine liminarmente que sejam feitas obras emergenciais na estrutura, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. Caso contrário,a integridade da estrutura e as feições arquitetônicas originais do imóvel estarão em risco.
O MPF/SE também requer a condenação da União e do município de Estância à obrigação de iniciar, sob pena de multa diária, uma reforma completa e definitiva no imóvel, devendo, para tanto, apresentar um projeto de restauração que deverá ser aprovado pelo Iphan.
O prédio em questão, localizado na praça Orlando Gomes Santos (Jardim Velho), em Estância, foi sede da Receita Federal.
Fonte: MPF

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Museo de la Memoria y los Derechos Humanos



Aberto em 2010 em Santiago, o museu foi criado para revelar ao mundo o que esteve encoberto por longos anos nas sombras de um período de dor e sofrimento: a ditadura militar chilena entre 1973 e 1990 - um dos episódios mais violentos da história da América Latina. É uma homenagem às 30 mil vitimas, aos 3.200 mortos e aos 1.200 desaparecidos da época do governo militar chileno. Um monumento à liberdade e à democracia.
"Nunca más". Essa pequena frase escrita em uma das paredes do museu revela, de forma imperativa, o pedido, o desejo, o compromisso: não se repitam atentados contra a vida e a dignidade. Ao percorrer os andares envidraçados e luminosos do museu da Memória e dos Direitos Humanos, o visitante poderá voltar no tempo e entender como os fatos que aconteceram a partir de 11 de setembro de 1973, dia do golpe militar, mudaram definitivamente a vida de milhares de chilenos.
O museu chileno tem uma forte ligação com o Brasil. Em 2007, o Ministério de Obras Públicas do Chile abriu um concurso internacional para selecionar o projeto de arquitetura. Cinquenta e sete projetos foram inscritos. Os vencedores foram os arquitetos Mario Figueroa, Lucas Fehr e Carlos Dias do Estúdio América, de São Paulo. Uma das características do projeto é a concepção de uma área interna de grande amplitude em três andares sem paredes transversais e totalmente integrada, com muita luz natural através das fachadas de cristal, criando um espaço que ajuda a desvendar a injustiça sofrida pelas vítimas da ditadura em toda a sua dimensão.
Michele Bachelet, na época presidente do Chile e ela própria detida e torturada durante o governo militar, inaugurou o museu em 11 de janeiro de 2010. Em seu discurso afirmou: "Não podemos mudar o passado, somente nos resta aprender com o que vivemos".
Os espaços e galerias do Museo de la Memoria trazem a percepção de como a dor se transforma em luta e a luta consolida valores e gera perspectivas de futuro.
Fonte: Jornal O Globo
Postado por Eurípedes Junior em 1/7/2011

Escola de Samba homenageia Portinari

A Mocidade Independente de Padre Miguel, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro escolheu Portinari como tema de seu enredo para 2012.
Segundo informa o carnavalesco da escola, no cinqüentenário da morte do pintor a escola “vai mostrar trajetória do artista que retratou em seus quadros e murais, a história, o povo e a vida dos brasileiros, através dos traços fortes e vigorosos carregados de dramaticidade e expressão”.
Clique aqui para saber mais

quarta-feira, 22 de junho de 2011

E AGORA, JOSÉ?

Por Eurípedes Junior

A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um museu que nos últimos 10 anos teve um grande crescimento, fruto de um projeto liderado pelo curador/artista/colecionador Emanoel Araújo, que vem tendo continuidade. Hoje, é um dos pontos culturais mais importantes da cidade. A instituição abriga, em regime de comodato, a coleção que pertenceu a José e Paulina Nemirovsky, que inclui obras como "Antropofagia", de Tarsila do Amaral, e trabalhos de Guignard, Volpi, Hélio Oiticica, Lygia Clark e Picasso.
Agora, os herdeiros querem retirar a coleção da Pinacoteca, com evidentes desejos de obterem lucro financeiro com ela. Então, veio a notícia que reproduzimos:


Folha de S. Paulo 17/6 (Coluna Mônica Bergamo)
Patrono Modernista
José Dirceu é o novo patrono da Fundação Nemirovsky, detentora de um dos mais importantes acervos de arte moderna do país. Escolhido pelos herdeiros (filha e netos) de José e Paulina Nemirovsky, o ex-ministro terá como missão captar recursos para a instituição.
Dirceu e os Nemirovsky já planejam conseguir uma casa para fundar um Museu Nemirovsky e abrigar a coleção. Hoje ela está cedida em comodato à Secretaria de Estado da Cultura, que a exibe na Estação Pinacoteca. São telas como "Antropofagia", de Tarsila do Amaral, e obras de Guignard, Volpi, Hélio Oiticica, Lygia Clark e Picasso.
Anteontem, parte do conselho da fundação (integrado, entre outros, por Celita Procópio, da Faap, Paulo Kauffman e Toninho Abdalla) ofereceu almoço a Dirceu. Antes, o ex-ministro descerrou placa na Pinacoteca em que se lê: "É através da arte que se conhece a evolução de um povo. Escolhemos José Dirceu por seu exemplo e trajetória de vida como patrono da Fundação Nemirovsky, ambos verdadeiros patrimônios brasileiros”.

Folha de S. Paulo, 23/6 – Mônica Bergamo
Ser ou não ser
O promotor Airton Grazzioli, curador de fundações de SP, enviou à FUNDAÇÃO Nemirovsky uma série de questionamentos sobre a nomeação de José Dirceu como patrono da coleção, um dos mais importantes acervos modernistas do país. Ele quer saber se houve deliberação do conselho ou da diretoria para a escolha. Questiona também a nomeação, já que o cargo de patrono "não existe". Dirceu não poderia, portanto, "se apresentar como representante" da entidade.
Grazzioli também é contra a ideia de Dirceu de montar um MUSEU Nemirovsky, transferindo as obras da Estação Pinacoteca para uma futura sede da entidade.
"O cargo é honorífico, uma homenagem da família Nemirovsky e de conselheiros a ele. Dirceu, além de patrono, será também o nosso consultor", diz Paulo Leme, marido de Bia Nemirovsky, herdeira da coleção.

É isso aí. José Dirceu, que saiu escorraçado da vida pública pelo seu envolvimento delituoso com falcatruas financeiras, é para a família Nemirowski um "exemplo" e um "verdadeiro patrimônio brasileiro".

Na foto, o "patrimônio brasileiro" descerra a placa em sua homenagem (?)



(Eurípedes Junior é membro do CCEMP)

sexta-feira, 17 de junho de 2011



O evento será realizado de 14 a 17 de setembro de 2011, juntamente com o I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PATRIMÔNIO GEOLÓGICO e II CONGRESSO LATINOAMERICANO E DO CARIBE SOBRE INICIATIVAS EM GEOTURISMO na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Campus Ilha do Fundão.
Discutir PATRIMÔNIO GEOLÓGICO, ao contrário do que possa parecer a princípio, não é restrito ao âmbito de geólogos, assim como não se distingue, muitas vezes, patrimônio natural de patrimônio cultural. As pesquisas neste campo envolvem inúmeros outros profissionais, representantes de uma sociedade mais consciente e preocupada, que tornam a Geologia uma questão de educação e cultura.
Neste sentido, este evento representa um marco para a formação de estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores – futuros profissionais geocientistas, museólogos, ecologistas, ambientalistas, turismólogos, arquitetos... CIDADÃOS! Espera-se que os trabalhos apresentados deixem na formação científica e cultural de seus participantes a idéia de que o Patrimônio Geológico é uma herança que devemos preservar para as gerações vindouras.
Clique aqui para acessar a página do simpósio. Nela estão disponíveis os prazos de inscrição e entrega de trabalhos, eixos temáticos, programação, excursões e as demais informações relevantes.
Aline Rocha, membro do CCEMP, faz parte da comissão organizadora do evento, que pede a colaboração de todos na divulgação e também no envio de imagens que retratem a geodiversidade brasileira.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Acervo de museu inspira espetáculo musical




Depois de pesquisar no Museu de Imagens do Inconsciente a vida e obra da artista Adelina Gomes, a bailarina e violinista Paula Pi, em parceria com a bailarina Clarissa Sacchelli concebeu o espetáculo "Notas sobre Minha Mãe", que teve apresentações no SESC Pompeia (São Paulo), Campinas e no Rio de Janeiro. Agora o trabalho tem uma nova versão, que estará em cartaz de 16 a 19 de junho no Centro Cultural São Paulo, durante a programação do evento "Semanas de Dança - Públicos 2011". O espetáculo será apresentado na sala Ademar Guerra sempre às 19 horas.

Para os interessados em dança e em música, no dia 15 haverá também uma oficina ministrada por Paula Pi e pelo bailarino Eduardo Fukushima no Centro Cultural, das 18 às 22 horas. Todas as atividades são gratuitas. Confira em www.centrocultural.sp.gov.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

INSTITUTO NISE DA SILVEIRA COMEMORA 100 ANOS

Localizado no bairro de Engenho de Dentro, onde abriga, entre outras unidades, o Museu de Imagens do Inconsciente, o Instituto está com uma extensa programação que vai até Maio de 2012 para comemorar os seu centenário. Detentor de uma história preciosa da saúde mental no Brasil, reunindo documentos e prontuários que remontam ao primeiro hospício do Brasil construido pelo imperador D. Pedro II no bairro da Urca (1852), onde hoje funciona a UFRJ.
O Insituto substitui o antigo Centro Psiquiátrico Pedro II, que chegou a contar com mais de 2000 internos, quando a exclusão do convívio social era a tônica para o tratamento de pessoas com transtornos mentais. A desconstrução do manicômio trouxe o Instituto para uma nova etapa de ressignificação de seus espaços e interação com a comunidade. O CCEMP tem colaborado para essas reflexões, trazendo diferentes olhares para as potencialidades do lugar - amplo espaço e maior área verde da região. A idéia é que o espaço seja transformado um centro de cultura, lazer e memória na zona norte do Rio.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

VII ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA

Há seis anos consecutivos o Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) em conjunto com o Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), o Instituto de Humanidades, Artes & Ciências Professor Milton Santos (IHAC), a Faculdade de Comunicação (Facom), e a Universidade Federal da Bahia (UFBa), realizam os Encontros de Estudos Multidisciplinares em Cultura, em Salvador (Bahia).

Nas edições anteriores do ENECULT, as palestras e mesas redondas do evento contaram com a presença de renomados estudiosos, não apenas do Brasil, mas também do exterior.
O ENECULT também promove a interlocução entre centenas de pesquisadores, professores, estudantes universitários e profissionais vinculados ao campo cultural, através da exposição de estudos em cultura realizados no país e na Ibero-América, nas mais diversas áreas do conhecimento.

Quem quiser submeter trabalhos para apresentação no Encontro, a data limite é 17 de abril. Visite o sítio http://www.enecult.ufba.br/

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