sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pegadas que haviam desaparecido de Sousa em 1984 são 'encontradas' no museu de Santa Luzia (PB)





Fogo amigo??

O Museu Jeová Batista, de Santa Luzia, foi 'pego' numa situação no mínimo vexatória. Encontra-se na instituição uma pegada desaparecida em 1984 do Vale do Dinossauro, segundo informações da Revista Ciência Hoje. A pegada 'raríssima e considerada entre as mais importantes já encontradas', conforma a publicação, faz parte do anúncio do museu.
Confira matéria editada no portal Folha do Sertão:
“Em setembro de 1983, uma equipe do Centro Studi Ricerche Ligabue, de Veneza (Itália), fotografou em rocha pertencente à Formação Sousa. Do Cretáceo Inferior, estas duas pegadas, gravadas no terreno quando um dinossauro terópode, bípede e carnívoro, estancou sobre os dois pés. As pegadas raríssimas e consideradas entre as mais importantes já encontradas, continuavam no local em maio de 1984, mas em outubro a ação predatória de desconhecidos havia provocado seu desaparecimento. Assim, em curto espaço de tempo, o homem destruiu rastros que a natureza preservou durante milhões de anos, o que demonstra a urgência das medidas voltadas para a proteção dessas obras-primas essenciais ao estudo da evolução da vida no planeta, escreveu o paleontólogo Giuseppe Leonardi. (*)


(*) Revista Ciência Hoje, volume 2 Nº. 15, novembro/dezembro de 1984.

Encontro de Educação Patrimonial Reúnde Especialistas em Outro Preto




Estão abertas as pré-inscrições para o 2º Encontro Nacional de Educação Patrimonial, com o tema “Estratégias para a construção e implementação de uma política nacional”. A pré-inscrição é destinada aos que pretendem apresentar seu trabalho no evento.
O encontro faz parte do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes 2011, e será realizado de 17 a 21 de julho, no Centro de Artes e Convenções da UFOP. O objetivo é pactuar estratégias para política de educação patrimonial e consolidar o Sistema Nacional do Patrimônio Cultural.
A presença de vários setores da sociedade é também uma oportunidade de fortalecer uma rede diversificada de profissionais, instituições públicas e privadas, estudantes e grupos da comunidade, capaz de multiplicar ações de valorização do patrimônio cultural brasileiro como elemento chave para a identidade nacional e sociedades sustentáveis.
A inscrição será validada a partir do envio do comprovante de pagamento do boleto bancário, disponível no site www.festivaldeinverno.ufop.br a partir de 15 de junho e deve ser encaminhada ao e-mail educacaopatrimonial.encontro@gmail.com. O valor da taxa de inscrição é de R$15. O encontro é aberto, mas o número de inscrições é limitado. Os técnicos do Iphan devem entrar em contato com a sua Superintendência.
O encontro é promovido pelo Iphan em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto e inaugura a participação do Instituto na Curadoria de Patrimônio do Festival de Inverno. Além do Encontro, o Iphan oferece uma seleção de oficinas, instalações e exposições que contemplam a diversidade cultural e oferecem ao público a possibilidade de vivenciar e refletir sobre as questões referentes ao patrimônio cultural brasileiro.

MPF processa União e Município de Estância por não preservarem imóvel histórico

O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) processou a União e o município de Estância por não preservarem um imóvel integrante do Patrimônio da União e relevante valor histórico. O prédio em questão, localizado na praça Orlando Gomes Santos (Jardim Velho), em Estância, foi sede da Receita Federal e atualmente se encontra abandonado e com sua estrutura afetada.
Segundo parecer técnico elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan), a edificação é um vestígio da tipologia urbana brasileira dos últimos séculos e é um bem cultural relevante para o contexto histórico do município de Estância. Segundo o parecer, o imóvel tem valor histórico e cultural, de modo que o seu desaparecimento representaria prejuízo irreversível para o patrimônio de Estância.
Para o procurador da República que assina a ação, Rômulo Almeida, houve, no caso, um comportamento apático e de descaso da União na preservação do seu patrimônio. Também o município não adotou providências necessárias à restauração e preservação do bem, desprezando o valor histórico-cultural do imóvel para o conjunto urbano daquela cidade.
O imóvel tem clara relevância para Estância, por isso também o município tem obrigação de manter a integridade do prédio. Também não pode ser ignorado o significado do imóvel para a própria União, vez que o mesmo foi ocupado durante significativo período por um dos órgãos federais mais antigos e relevantes da estrutura do Poder Executivo Federal, integrando obrigatoriamente a história da Receita Federal.

Tendo em vista a degradação do prédio, o MPF/SE pede que a Justiça Federal determine liminarmente que sejam feitas obras emergenciais na estrutura, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. Caso contrário,a integridade da estrutura e as feições arquitetônicas originais do imóvel estarão em risco.
O MPF/SE também requer a condenação da União e do município de Estância à obrigação de iniciar, sob pena de multa diária, uma reforma completa e definitiva no imóvel, devendo, para tanto, apresentar um projeto de restauração que deverá ser aprovado pelo Iphan.
O prédio em questão, localizado na praça Orlando Gomes Santos (Jardim Velho), em Estância, foi sede da Receita Federal.
Fonte: MPF

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Museo de la Memoria y los Derechos Humanos



Aberto em 2010 em Santiago, o museu foi criado para revelar ao mundo o que esteve encoberto por longos anos nas sombras de um período de dor e sofrimento: a ditadura militar chilena entre 1973 e 1990 - um dos episódios mais violentos da história da América Latina. É uma homenagem às 30 mil vitimas, aos 3.200 mortos e aos 1.200 desaparecidos da época do governo militar chileno. Um monumento à liberdade e à democracia.
"Nunca más". Essa pequena frase escrita em uma das paredes do museu revela, de forma imperativa, o pedido, o desejo, o compromisso: não se repitam atentados contra a vida e a dignidade. Ao percorrer os andares envidraçados e luminosos do museu da Memória e dos Direitos Humanos, o visitante poderá voltar no tempo e entender como os fatos que aconteceram a partir de 11 de setembro de 1973, dia do golpe militar, mudaram definitivamente a vida de milhares de chilenos.
O museu chileno tem uma forte ligação com o Brasil. Em 2007, o Ministério de Obras Públicas do Chile abriu um concurso internacional para selecionar o projeto de arquitetura. Cinquenta e sete projetos foram inscritos. Os vencedores foram os arquitetos Mario Figueroa, Lucas Fehr e Carlos Dias do Estúdio América, de São Paulo. Uma das características do projeto é a concepção de uma área interna de grande amplitude em três andares sem paredes transversais e totalmente integrada, com muita luz natural através das fachadas de cristal, criando um espaço que ajuda a desvendar a injustiça sofrida pelas vítimas da ditadura em toda a sua dimensão.
Michele Bachelet, na época presidente do Chile e ela própria detida e torturada durante o governo militar, inaugurou o museu em 11 de janeiro de 2010. Em seu discurso afirmou: "Não podemos mudar o passado, somente nos resta aprender com o que vivemos".
Os espaços e galerias do Museo de la Memoria trazem a percepção de como a dor se transforma em luta e a luta consolida valores e gera perspectivas de futuro.
Fonte: Jornal O Globo
Postado por Eurípedes Junior em 1/7/2011

Escola de Samba homenageia Portinari

A Mocidade Independente de Padre Miguel, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro escolheu Portinari como tema de seu enredo para 2012.
Segundo informa o carnavalesco da escola, no cinqüentenário da morte do pintor a escola “vai mostrar trajetória do artista que retratou em seus quadros e murais, a história, o povo e a vida dos brasileiros, através dos traços fortes e vigorosos carregados de dramaticidade e expressão”.
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